Devemos refletir sobre as coisas as quais estamos fazendo... Esse momento, em particular, nos faz questionar o que estamos fazendo com relação ao amor?
“O apóstolo Paulo diz em suas cartas aos Coríntios, 4:16,
que “ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o interior, contudo, se
renova dia a dia”. Cada experiência nos deixa o valor que nos corresponde e
tudo que nos acontece tem uma razão de ser”
De repente, a constatação da fragilidade física, em que a
vida de todos se vê ameaçada por um vírus que prenuncia com a interrupção da
jornada física, faz pensar, em questões como o que
tenho feito da minha vida?
Que possibilidade tenho de recuperar o tempo mal
utilizado?
Como tenho distribuído meu carinho e atenção aos que me cercam?
Quais os valores que tenho e podem ser melhor utilizados?
“De repente, temos a
certeza de que somos peças importantes na vida do universo e sentimos vibrar em
nós a vontade de recuperar o tempo perdido".
E diante de tudo que vivenciamos somos
abalados pelo convite à vida, pela vontade de nos elevarmos, pela atenção e
solidariedade de nossos semelhantes.
Oportunidade de nos tornarmos mais suaves, mais
ternos, tolerantes e amigos.
As desordens
atuais, que tanto nos assustam, são os sinais de uma nova ordem que fará a
Terra elevar-se na escala dos mundos” e vai dependes de nós, humanos.
A humanidade está aceleradamente distraída, e vemos a continuidade do orgulho e do egoísmo em todos os níveis, do individual, do coletivo.
No meio da pandemia estamos assistindo o desdobrar de males altamente virulentos que corroem as sociedades. Manifestações cruéis de preconceitos, atitudes de agressividade e desrespeito inenarráveis, posturas de desamor, competições mesquinhas.
Desprezo aos princípios de boa convivência, mentiras, tudo isso refletindo na macroestrutura social.
Desprezo aos princípios de boa convivência, mentiras, tudo isso refletindo na macroestrutura social.
“E ainda não nos conscientizamos que a pandemia que nos assusta nos convida a refletir que, forçosamente limitados pelas paredes do lar, estamos nos voltando agora uns para os outros.
Nem castigo, nem aviso ou ameaça. Consequência natural da aplicação da lei de causa e efeito, da lei do progresso e outras leis afins.”
A oportunidade do desapego. O momento nos obriga olhar para dentro de nós mesmos o que não é ruim, porque é
a oportunidade de trabalhar o que precisamos em nós mesmos.
Não devemos nos assustar, já que o que
aflora dentro da consciência é o que cada um de nós tem a evoluir, sabendo que tudo é
ilusão, que não devemos nos apegar e saber abrir mão.