quinta-feira, 23 de julho de 2020

O amor pedindo uma segunda chance.





Devemos  refletir sobre  as  coisas  as  quais  estamos  fazendo... Esse  momento, em  particular, nos  faz  questionar  o que   estamos  fazendo  com relação ao amor?

“O apóstolo Paulo diz em suas cartas aos Coríntios, 4:16, que “ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o interior, contudo, se renova dia a dia”. Cada experiência nos deixa o valor que nos corresponde e tudo que nos acontece tem uma razão de ser”
  
De repente, a constatação da fragilidade física, em que a vida de todos se vê ameaçada por um vírus que prenuncia com a interrupção da jornada física, faz pensar, em questões como o que tenho feito da minha vida? 

Que possibilidade tenho de recuperar o tempo mal utilizado?

Como tenho distribuído meu carinho e atenção aos que me cercam? 

Quais os valores que tenho e podem ser melhor utilizados? 

“De repente, temos a certeza de que somos peças importantes na vida do universo e sentimos vibrar em nós a vontade de recuperar o tempo perdido". 

E diante de  tudo que  vivenciamos somos abalados pelo convite à vida, pela vontade de nos elevarmos, pela atenção e solidariedade de nossos semelhantes.

Oportunidade de nos tornarmos mais suaves, mais ternos, tolerantes e amigos. 

As desordens atuais, que tanto nos assustam, são os sinais de uma nova ordem que fará a Terra elevar-se na escala dos mundos”  e  vai  dependes de nós, humanos.




A  humanidade está aceleradamente distraída, e vemos a continuidade  do orgulho e do egoísmo em todos os níveis, do individual, do coletivo.

No  meio  da  pandemia estamos  assistindo o desdobrar de males altamente virulentos que corroem as sociedades.    Manifestações cruéis de preconceitos, atitudes de agressividade e desrespeito inenarráveis, posturas de desamor, competições mesquinhas. 

Desprezo aos princípios de boa convivência, mentiras, tudo isso refletindo na macroestrutura social. 

“E   ainda  não  nos  conscientizamos  que a pandemia que nos assusta  nos  convida a refletir  que,  forçosamente   limitados pelas paredes do lar, estamos  nos voltando agora uns para os outros. 

Nem castigo, nem aviso ou ameaça. Consequência natural da aplicação da lei de causa e efeito, da lei do progresso e outras leis afins.”

A  oportunidade do  desapego. O momento nos  obriga  olhar para dentro de nós mesmos  o que não é ruim, porque é a oportunidade de trabalhar o que precisamos em  nós mesmos.

Não devemos nos assustar, já que o que aflora dentro da consciência é o que cada um de nós  tem a evoluir, sabendo que tudo é ilusão, que não devemos nos apegar  e  saber  abrir  mão.